Quando já nada é intacto
Quando já nada é intacto
Quando tudo na vida vem em pedaços
E por dentro me rebenta um mar
Quando a cidade alucina
Num luar de néon e neblina
e me esqueço de sonhar
Quando há qualquer coisa que sufoca
E os dias são iguais a outros dias
E por dentro é tudo tão voraz
Quando de repente num segundo
Qualquer coisa me vira do avesso
E desfaz cada certeza do meu mundo
Quando o sopro de uma jura
Faz balançar os dias
Quando os sonhos contaminam
os medos e os cansaços
Quando ainda me desarma
A tua companhia
E tudo o que a vida faz
Em mim
Quando o dia recomeça
E a noite ainda te prende nos seus braços
E por dentro te rebenta um mar
Quando a cidade te esconde
E o silêncio é o fundo das palavras
Que te esqueces de gritar
Mafalda Veiga
Quando já nada é intacto
Quando tudo na vida vem em pedaços
E por dentro me rebenta um mar
Quando a cidade alucina
Num luar de néon e neblina
e me esqueço de sonhar
Quando há qualquer coisa que sufoca
E os dias são iguais a outros dias
E por dentro é tudo tão voraz
Quando de repente num segundo
Qualquer coisa me vira do avesso
E desfaz cada certeza do meu mundo
Quando o sopro de uma jura
Faz balançar os dias
Quando os sonhos contaminam
os medos e os cansaços
Quando ainda me desarma
A tua companhia
E tudo o que a vida faz
Em mim
Quando o dia recomeça
E a noite ainda te prende nos seus braços
E por dentro te rebenta um mar
Quando a cidade te esconde
E o silêncio é o fundo das palavras
Que te esqueces de gritar
Mafalda Veiga