Eleições disputadas até ao último minuto
União de centro-esquerda de Romano Prodi vence legislativas italianas - 11.04.2006 - 10h20 PUBLICO.PT
A União, a coligação do candidato italiano de centro-esquerda Romano Prodi, venceu as eleições legislativas italianas. Num escrutínio de incertezas até ao último minuto, a União acabou por dominar a maioria em ambas as câmaras do Parlamento.
Depois de algumas horas de incerteza - numa altura em que a coligação de Romano Prodi controlava a Câmara dos Deputados (Câmara Baixa) e em que a coligação de Silvio Berlusconi, de centro-direita (Casa das Liberdades) parecia estar à frente nas votações para o Senado (Câmara Alta) – a recontagem dos votos dos emigrantes deu a vitória final no Senado à força política do ex-presidente da Comissão Europeia.
A União, a coligação do candidato italiano de centro-esquerda Romano Prodi, venceu as eleições legislativas italianas. Num escrutínio de incertezas até ao último minuto, a União acabou por dominar a maioria em ambas as câmaras do Parlamento.
Depois de algumas horas de incerteza - numa altura em que a coligação de Romano Prodi controlava a Câmara dos Deputados (Câmara Baixa) e em que a coligação de Silvio Berlusconi, de centro-direita (Casa das Liberdades) parecia estar à frente nas votações para o Senado (Câmara Alta) – a recontagem dos votos dos emigrantes deu a vitória final no Senado à força política do ex-presidente da Comissão Europeia.
De acordo com os resultados avançados pelo "Corriere della Sera", a União de Prodi conquistou 341 assentos na Câmara dos Deputados, contra os 277 da Casa das Liberdades (CdL) de Silvio Berlusconi. No Senado, a União conquistou 158 assentos e a CdL 156.
A tarefa de Romano Prodi não será fácil, uma vez que assumiu a liderança de uma coligação frágil, na qual é conhecido o desacordo em vários pontos do seu programa comum.
O antigo presidente da Comissão Europeia deve agora demonstrar que vai cumprir as suas promessas e não vai aumentar os impostos aos italianos, exceptuando os mais ricos.
Romano Prodi e os seus aliados herdam uma situação económica catastrófica, com um crescimento nulo, um défice público representando 3,8 por cento do seu Produto Interno Bruto (PIB) e uma divida estimada em 108 por cento do seu PIB em 2006.
afinal ainda há esperança....