ODETE
Hoje vi a nova película de João Pedro Rodrigues: Odete. Eis a sinopse retirada do Cinecartaz do Jornal Público:
"À porta de uma discoteca em Lisboa, dois rapazes, Pedro e Rui, beijam-se apaixonadamente. Namoram há um ano. Trocam alianças e fazem juras de amor. Pedro vai-se embora de carro e Rui entra na discoteca onde trabalha. Minutos mais tarde, Pedro tem um acidente de viação brutal. Rui, desesperado, corre até ele. Pedro morre-lhe nos braços. Sozinho, Rui sente-se perdido, sem esperança nem vontade de viver. Mas o amor de Pedro e Rui é eterno.
Ao mesmo tempo, noutra parte da cidade, Odete trabalha como patinadora num hipermercado. Sonha ter um filho. Namora com Alberto, um segurança do hipermercado. Quando Odete insiste em engravidar, ele foge. Alberto não quer compromissos. Abandonada, Odete fica sozinha, encerrada num mundo de ilusões. O sonho de ter um filho transforma-se numa obsessão. Odete mal conhecia Pedro, um vizinho do andar de cima, mas os seus destinos vão-se cruzar. A tristeza do abandono de Alberto, fá-la chorar a morte de Pedro. E o fantasma de Pedro chama-a..."
Não posso afirmar que não gostei, nem tão pouco que adorei, digamos que é um filme que mexe connosco, que nos toca, que nos arrepia, que apela para todos os nossos sentidos, que nos transporta para o seu interior. Quem assiste à segunda longa metragem do realizador de "Fantasma" dificilmente abandona a sala indiferente. Tocou-me especialmente a loucura da protagonista, a história de amor de Rui e Pedro, o bom gosto na fotografia e na sequência dos planos.
Para quem ainda não foi ver ou para quem já viu, aconselho a leitura da entrevista de Jorge Mourinha a João Pedro Rodrigues.
p.s- Não podia deixar de dar os Parabéns a ti, Carloto Cotta (Alberto no filme) que, mais uma vez, estiveste muito bem!! Um grande abraço.